Manejo de alimento vivo
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Aprenda a criar e preparar insetos de forma segura, garantindo a melhor fonte de proteína para sua colônia.
Segurança e higiene
A decisão de criar seu próprio alimento vivo é um passo que eleva o mirmecologista a um novo patamar de autossuficiência e controle de qualidade. Você se torna o mestre de toda a cadeia alimentar de suas colônias. No entanto, com este controle vem uma responsabilidade imensa. Uma cultura de insetos alimentadores mal gerenciada não é apenas ineficiente; ela pode se transformar em uma «bomba biológica», um epicentro de ácaros, fungos e bactérias que podem ser transferidos para seus preciosos formigueiros, causando exatamente a catástrofe que você estava tentando evitar.
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Criação de Barata da Argentina (Blaptica Dubia)
Para o mirmecologista que leva a nutrição de sua colônia a sério, a transição de comprador para produtor de alimento vivo é um passo natural e imensamente recompensador. Manter sua própria cultura de insetos alimentadores lhe dá controle total sobre a qualidade, a disponibilidade e a segurança nutricional, eliminando os custos recorrentes e o risco de contaminação de fontes externas. E, no topo da pirâmide dos insetos alimentadores, reina um campeão indiscutível: a Barata Dubia (Blaptica dubia).
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Criação de Barata Red Runner (Shelfordella lateralis)
Enquanto a Barata Dubia é celebrada por sua natureza calma e fácil contenção, há outro competidor no mundo dos insetos alimentadores que atrai criadores por razões opostas: a sua velocidade, agilidade e instinto de fuga. A Barata Red Runner (Shelfordella lateralis), também conhecida como Turkistan Roach, é a escolha preferida de muitos criadores de animais insetívoros (incluindo mirmecologistas) que desejam estimular uma resposta de caça mais vigorosa em suas colônias.
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Criação de Besouro do Amendoim (Pelembus Dermestoides)
No universo do manejo de alimento vivo, nem tudo precisa ser grande, rápido ou complexo. Para o mirmecologista que mantém colônias jovens, espécies de porte pequeno (Pheidole, Wasmannia, Brachymyrmex) ou rainhas em fundação semi-claustral, a necessidade não é de um grilo gigante, mas sim de uma fonte constante de proteína em micro-porções. É aqui que o modesto, porém incrivelmente eficiente, Besouro do Amendoim (Palembus dermestoides) se torna uma ferramenta indispensável.
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Criação de Barata de Madagascar (Gromphadorhina Portentosa)
Ao explorar o universo dos insetos mantidos em cativeiro, é impossível não se deparar com uma das espécies mais icônicas e impressionantes: a Barata Sibilante de Madagascar. Conhecida mundialmente mais como um animal de estimação exótico do que como um inseto alimentador, sua presença imponente, a ausência de asas e, claro, seu famoso silvo defensivo, a tornam uma criatura fascinante por si só.
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Criação de Bicho da Farinha (Tenebrio Molitor)
O Bicho-da-Farinha, que na verdade é a fase larval de um besouro conhecido como Besouro-Tenébrio (Tenebrio molitor), é talvez o inseto alimentador mais onipresente no mundo. Encontrado em praticamente qualquer loja de produtos para animais ou de pesca, ele é uma fonte de proteína e gordura incrivelmente fácil de criar em casa, oferecendo um suprimento constante e confiável de alimento para colônias de formigas de quase todos os tamanhos.
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Criação de Tenebrio Gigante (Zophobas Morio)
Após dominar a criação do Bicho-da-Farinha comum, o criador que mantém colônias grandes e vorazes, especialmente de espécies gigantes como Camponotus, Paraponera ou Dinoponera, pode se deparar com um novo problema: a necessidade de um volume de proteína ainda maior. Oferecer dezenas de pequenas larvas pode ser trabalhoso. É aqui que entra o Tenébrio Gigante (Zophobas morio), também conhecido como «Superworm».
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Criação de Grilo Preto (Gryllus Locorojo)
No cardápio de insetos alimentadores, se os tenébrios são a refeição rica e gordurosa e as baratas são a fonte de proteína discreta, os grilos são o prato principal balanceado e de alta energia. O Grilo Preto, geralmente das espécies Gryllus assimilis ou sua variedade comercial «locorojo», é considerado por muitos nutricionistas de animais como o «padrão-ouro» da alimentação viva. Eles oferecem um perfil nutricional excepcionalmente equilibrado e, o mais importante, seu comportamento ativo estimula uma resposta de caça vigorosa, tornando-os uma das presas mais enriquecedoras que você pode oferecer à sua colônia.
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Criação de Mosca das Frutas (Drosophila melanogaster)
Como alimentar uma rainha semi-claustral que precisa caçar, mas que não pode se afastar muito de sua prole? Como fornecer a proteína vital para as primeiras e frágeis operárias naníticas, que são pequenas demais para enfrentar até mesmo uma perna de grilo? A resposta para este desafio da micro-alimentação é uma das culturas de alimento vivo mais simples, rápidas e produtivas que um criador pode ter: a Mosca-das-Frutas (Drosophila melanogaster).
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